segunda-feira, 28 de junho de 2010

Poesias antigas -Parte III


"Sinto lhe dizer
Meu amor,
Nem mesmo você
É capaz de destruir
Tudo que sinto.

Caso exista imortalidade
Ela está no meu sentimento
E o desespero cresce
Quando descubro que sempre
Te levarei comigo.

Sinto como um veneno
Passeando em minhas veias
Roubando os meus instantes
Me levando para longe
Com a minha permissão.

Você consegue lembrar
Do minuto mais feliz?
Do melhor beijo,
Ou do abraço mais quente?
É impossível dizer,
Nós vivemos cada segundo
Com a mesma intensidade
Te entreguei a minha vida
Sem guardar nada pra mim

Você faz parte de mim
Completa a minha existência
Inconcientemente
Estaremos para sempre em sintonia."

domingo, 17 de janeiro de 2010

Poesias antigas -Parte II


Entre um suspiro
E uma lágrima
A saudade a devora
E os olhos se fecham
Com a certeza que não vai passar.

O teto do seu quarto
Já não brilha como antes
A lua já não invade o vidro da janela.
A menina perdeu o sorriso
Se perdeu no caminho
Ela espera você

Traga -a de volta a vida
Devolva a sua identidade.
Vocês se completam
Não há como fugir disso.

Nunca mais abandone a sua menina,
Não perca seu tempo.
Sem ela não há vida
Ela é a sua vida.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Onde está a leveza da vida?

[Esse texto é composto por um pensamento meu em conjunto com a reflexão de um amigo sobre o que eu escrevi.]

Ingenuidade X Desconfiança

Estive pensando esses dias se alguém no mundo consegue viver (bem) desconfiando o tempo todo da vida,analisando todos os passos que virá a seguir, sem relaxar um segundo.Sinceramente não saberia viver assim.
É certo que muitas decisões da nossa caminhada devem ser tomadas com cautela, mas chega um momento que você se cansa de pensar tanto para agir e a vida acaba perdendo a sua leveza e a simplicidade.Mas como saber o limite de confiança que podemos investir em nossas intuições?
Quantas vezes na sua vida você já temeu os seus instintos?


Lorena Martínez.





"Que tal pensar assim: Quem consegue ser feliz calculando os passos que vai dar?Ora, por certo pode-se conhecer alguém que se satisfaça ao perceber a vida toda "calculada", controlada, matematicamente "exatificada".Talvez por ambição, talvez insegurança...
Então, onde está a leveza da vida?
Todos fazem planos, todos têm sonhos ou aspirações, e para que eles se concretizem uma caminhada em determinada direção é traçada.Decisões são tomadas para garantir o sucesso desses sonho, então a pergunta : Onde está a leveza da vida?
A certeza que se segue é que na vida não temos certeza do que acontece ou poderá acontecer, talvez as pessoas que esquematizam cada centímetro a percorrer, depois das frustrações sintam-se muito mais infelizes.E mais uma vez : Onde está a leveza da vida?
Talvez e somente talvez parte da desconfiança venha da insegurança, do medo de confiar nas intuições, nas pessoas. Só que a gente se esquece que nossa vida é composta de várias "esferas", ou "núcleos", ou como quiser chamá-los, família, trabalho, amor, amigos, estudo. Alguns deles se tocam, outros não,então como você simplesmente pode fazer planos exatos sem deixar escapar um detalhe se quer? Como você pode fazer planos exatos se nem a vida é exata? E aí, onde está a leveza da vida?
O que é o certo a se fazer? Quem sabe...quem liga? Não queremos o puritano, o totalmente correto, queremos, buscamos a felicidade. Esta que pode vir de várias formas, dependendo de quem a busca.
Então saber viver é uma boa opção, ora fazer planos, ora se deixar viver, ora se permitir, ora não fazer plano algum e ver no que vai dá. Essa é a minha leveza da vida, eu sou ingênuo o bastante para acreditar nos planos que faço e também ingênuo o bastante para que quando do insucesso e da falta de perspectivas saber, de alguma forma ( e aí confiar o máximo que eu puder) que tudo vai dar certo...


sabe-se lá como."




Vinicius de Lacerda.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Poesias antigas -Parte I

Se eu tivesse mais uma vez
Nem que fosse um só segundo
Aquele olhar que um dia me pertenceu
Agora iria me acompanhar na eternidade
Os teus sorrisos seriam meus
E os afagos só para mim
Seríamos felizes, pode acreditar!

Por que você esconde a você mesmo?
Seu interior também é interessante
Se o simples te faz bem
Por que deixa o supérfluo te dominar?
Imagino como é difícil amor,
Deixar um mundo para trás
Mas você pode ser feliz.
Basta seguir o caminho certo
Não tenha medo de ousar
De olhos fechados é mais fácil ouvir o coração
Sinta a canção que vem do meu silêncio
E siga a caminho do nosso infinito.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Impulsiva


Confesso que eu já senti medo das expectativas, sabe como é? Medo de apostar demais nas coisas e acabar se decepcionando?

Ultimamente tentei evitar me envolver, me empolgar, até tive medo de acreditar nas pessoas que tentaram acrescentar algum sentimento na minha vida.

Mas o que mais me assusta nas expectativas é que de uma certa forma elas fazem parte de mim, descobri que não adianta muito lutar contra, não vejo graça em viver superficialmente, tentando sufocar os meus impulsos, eu gosto mesmo é de me entregar a eles! Gosto de não ter que pensar tanto para agir, e ainda acredito muito nas pessoas mesmo tendo tantos alertas para não ser assim.

A questão é que nem sempre vale a pena você se privar de certas emoções e experiências para se proteger. Muitas vezes arriscar ou apostar alto é o melhor caminho pra você se encontrar!E eu hoje vejo que me encontro nos meus impulsos, nas amizades que eu cativo(ou pelo menos acho que cativo), nas paixões que vivo, em fim...eu me encontro no exagero e não tenho vergonha disso.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Insônia


"Esse tempo que não passa
Que me prende nesse mundo
Minha face treme só,
No escuro se esconde a palidez
Que reflete o medo.
Ele se entranha no meu peito
E acelera o pulsar do meu coração
Tento me libertar em vão
Da paralisia que me atinge os lábios
Os gritos insistem em ficar mudos
Eles congelam ao sair da minha boca
Como invejo o sono do relógio
Que faz o tempo se arrastar
Que faz meu pânico crescer
Sem me deixar dormir.
Meus olhos fixam nas paredes
Que mudam de forma a cada suspiro
Por qual pecado estou pagando?
O que fiz para merecer?
Mas olha...O sol já brilha no vidro da janela
De mãos dadas com a luz
Caminha o sossêgo
Está vindo em minha direção
Trazendo para mim
O que esperei toda a noite
Por fim o sono."

segunda-feira, 2 de novembro de 2009







Qual o meu limite?

O nosso limite?

Enxergo ao olhar o céu

Sua infinidade de estrelas

Cada uma me define

O céu me limita
E eu posso ir além

Pois o que não vejo idealizo,sinto

Sei que isso não tem limite...